Considerada a principal causa de morte nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), a Sepse é um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção, podendo levar à parada de funcionamento de um ou de mais órgãos ou levar à morte, quando não descoberta e tratada rapidamente.
Durante este mês (setembro), profissionais de saúde de todos os continentes intensificam ações para reduzir a incidência desse grave problema de saúde pública.
A Sepse mata mais do que o infarto do miocárdio e do que alguns tipos de câncer, segundo dados de estudos epidemiológicos do Instituto Latino Americano da Sepse, ILA.
O estudo comprova ainda que cerca de 30% dos leitos das Unidades de Terapia Intensiva no Brasil são ocupados por pacientes com Sepse grave e a taxa de mortalidade pode chegar a 55% dos pacientes que apresentam Sepse nas UTIs brasileiras.
Qualquer tipo de infecção, leve ou grave, pode evoluir para Sepse. As mais comuns são a pneumonia, infecções na região abdominal e infecções urinárias. Por isso quanto menor o tempo com infecção, menor a chance de surgimento da Sepse. Para tal, o tratamento rápido das infecções é uma estratégia que deve ser adotada.
A Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC), em Natal-RN, administrada pela EBSERH, desenvolve rotineiramente atividades de conscientização e de disseminação de informações acerca dos cuidados que se deve ter para evitar a Sepse nos pacientes.
Na MEJC são realizados treinamentos e ações educativas com os profissionais das áreas assistenciais e pacientes. Uma das ações educativas é a de higienização das mãos, onde é ressaltada a importância e a maneira correta do ato.
Neste mês, serão realizadas palestras, rodas de conversas e distribuição de material informativo na maternidade com o objetivo de disseminar informações e conscientizar o público sobre os riscos e os cuidados que se precisa ter para evitar essa infecção que acomete tantas pessoas no mundo.
A Maternidade Escola Januário Cicco é referência na assistência materno-infantil de alto risco no Estado do Rio Grande do Norte.
Texto divulgado pela AGECOM.
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