Em qualquer setor da atividade humana, a hora de parar é um momento extremamente crucial. Único. Definitivo.
Entre a consagração e a execração.
Veja-se, por exemplo, o quadro hoje enfrentado pelo presidente do ABC, Rubens Guilherme.
Um homem reconhecidamente sério, empreendedor, competente, vitorioso na vida pessoal e que agora está sendo execrado ao final do seu segundo mandato consecutivo como presidente do clube.
Se tivesse parado ao final do primeiro mandato, deixaria para o seu sucessor e, mais ainda, para a história do time, um grande legado.
Poderia dizer:
- Recebi o clube na terceira divisão. Em três anos de mandato, ganhamos dois títulos estaduais (2010/11), sendo que, logo no primeiro ano (2010), tivemos a grande alegria de conquistarmos o título nacional da Série C, o que nos levou de volta à Série B onde nos seguramos nos dois anos seguintes.
Claro: Resultados verdadeiramente consagradores de um mandato.
Mas, contrariando a própria vontade, Rubens não parou.
Curvou-se diante dos apelos dos que hoje proclamam os maus resultados do segundo mandato, que ele, agora, termina sem ter o que festejar e com o ABC, para desencanto de sua valorosa torcida, de volta à Série C.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários críticos sem identificação não serão aceitos.