Segundo o deputado assinala em artigo que está publicado na edição deste domingo da Tribuna do Norte, "mesmo com a carga tributária engolindo uma fatia cada vez maior da economia, o governo ainda precisa aumentar mais e mais os tributos para satisfazer sua própria gastança".
Para Felipe Maia, a fim de "interromper essa trajetória de endividamento é imperativo, no curto prazo, se fazer um ajuste fiscal centrado na redução dos custos do governo".
- Isso é possível - diz ele - por meio do aumento da eficiência dos contratos públicos, do controle do que é gasto com a contratação de pessoal e da transparência nas ações de governo".
O parlamentar cita um estudo realizado por economistas da Fundação Getúlio Vargas segundo o qual, se o governo, nos últimos 10 anos, tivesse tomado medidas de eficiência na gestão, poderia ter economizado mais de 140 bilhões de reais por ano.
- Esta é a economia necessária para que o governo possa arcar com as despesas em sua totalidade e evitar maior endividamento.
No artigo intitulado "Caminhos possíveis", Felipe Maia assinala que é fundamental que medidas de longo prazo sejam tomadas para conter a derrocada das contas públicas. E adverte:
- Se o endividamento não for controlado, o legado a ser deixado pelo governo Dilma será uma dívida que totalizará quase 80% de tudo o que o país produz no período de um ano.
Entre as medidas que o governo deve adotar, o deputado potiguar sugere:
1) Ações para aumentar a transparência e investir na avaliação dos programas do governo.
2) Promover reformas como a tributária e a previdenciária e se dedicar a uma agenda de produtividade - produzindo mais com menos gastos.
3) Iniciativas como uniformizar as regras para a cobrança de impostos e simplificar os procedimentos para o recolhimento de tributos - que auxiliam no combate à sonegação, propiciando recursos que antes escapavam da arrecadação.
Foto: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados
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