A greve dos professores da rede municipal de ensino em São Gonçalo do Amarante completou 38 dias e vai continuar.
Em nota, os professores responsabilizam o prefeito Paulo Emidio, que tem se escusado de discutir com os profissionais a pauta de reivindicações que lhe foi apresentada.
Segundo acrescentam, o prefeito chegou a se reunir com os professores duas vezes, mas, em nenhuma delas, discutiu a pauta:
- Discursava sobre assuntos pessoais, fungindo totalmente da pauta. E quando não tinha mais como esquivar-se, retirava-se da audiência alegando que tinha outro compromisso.
De qualquer forma - assinalam - como têm interesse em voltar às aulas, os professores fazem um apelo ao prefeito para que aceite negociar a pauta de reivindicações.
Em sua nota, os professores enumeram uma série de fatos que deixam claro o mais absoluto descaso do prefeito com a educação municipal.
Dentre esses fatos, destacam-se os seguintes:
1) Existe um deficit de 150 professores nas escolas municipais de São Gonçalo do Amarante e ele não convoca concurso público a fim de preenchê-las.
2) A merenda escolar disponibilizada é insuficiente para os alunos e de qualidade duvidosa..
3) A Prefeitura não oferece o fardamento escolar.
4) A Prefeitura mantém um programa denominado "Clik idéia" inoperante, na maioria das escolas, a um custo de mais de 100 mil reais por mês.
5) A Prefeitura recusa-se a implantar a "hora atividade" nas escolas, que é um direito adquirido dos professores.
6) A Prefeitura não viabiliza transporte escolar de qualidade para todos os estudantes.
7) Das 57 escolas da rede municipal, apenas 8 apresentam estrutura física adequada para receber os estudantes.
8) Falta o básico - material de expediente, ventiladores, bebedouros, carteiras, retelhamento, reparo hidráulico e elétrico.
E tudo isso acontece num município que tem a terceira maior arrecadação do Estado.
CLIQUE AQUI para ler o inteiro teor da nota emitida pelo SINTE.
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