quarta-feira, 3 de abril de 2019

O Brasil corre o risco de ficar igual ao RN, diz o ministro Paulo Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira, 3, na Câmara dos Deputados, que, sem a reforma da previdência, em pouco tempo, o Brasil estará em situação igual ao Rio Grande do Norte e ao Rio de Janeiro. Isto é, sem condições de pagar ao funcionalismo.
Destacou que o governo federal fez a sua parte: elaborou uma proposta e a encaminhou ao Congresso, a quem cabe a decisão final.
Em sua exposição na comissão de Constituição e Justiça, afirmou Paulo Guedes que os 71 milhões de participantes do regime Geral da Previdência percebem um salário médio de 2.400 reais. Com a reforma, esses segurados terão reduzida a sua contribuição previdenciária de 8 para 7,5%.
Segundo o Ministro, pelo sistema atual de Previdência, 40 milhões de brasileiros estão excluídos do mercado formal de trabalho.
Resultado, eles não podem contribuir para a previdência pois estão desempregados. Mas, vão envelhecer e vão precisar receber da previdência mesmo sem ter contribuído.
Daí, segundo ele, a grande necessidade da reforma, seja em que governo for.

COMPARAÇÃO
O ministro Paulo Guedes afirmou que a proposta de reforma em discussão na Câmara tem três objetivos:
1) Remover privilégios - Revelou que, hoje, a aposentadoria média que o INSS paga gira em torno de 1.300/1.400 reais. No legislativo, a aposentadoria média chega a 28 mil reais. Ou seja: é 20 vezes mais.
2) Reduz as desigualdades sociais.
e
3) Tenta recuperar, por uma escala progressiva de contribuição, a sustentabilidade fiscal de um regime que hoje está condenado.
CLIQUE AQUI e veja em vídeo a primeira parte da exposição do ministro na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

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