Vereador defende prisão, trabalho e castigo para marginais

O vereador natalense Adão Eridan voltou a pronunciar contundente discurso contra a brandura da legislação brasileira na condenação a marginais que matam e vivem na impunidade, sob a proteção de instituições que se dizem de defesa dos direitos humanos.
Referiu-se ao caso de um "bandido de menor", 17 anos de idade, que tomou uma moto de um senhor  de 61 anos, em Mossoró, e depois o assassinou.
- Tinha era que ser preso. Na prisão, passar o dia trabalhando, e todo dia levar uma surra, de manhã, pra acordar, e outra de noite, para dormir.
Na opinião do vereador, ou os deputados e senadores, adotam providências ou vai aumentar o padecimento das famílias de bem dominadas pela marginalidade.
Adão defende uma legislação que responsabilize os pais pelos crimes praticados por seus filhos até os 16 anos de idade.
- Agora, que aos pais fosse dada a liberdade de punir os que errassem - puxar a orelha, dá "pisa", botar de castigo por cada erro cometido.
- Os que não tiverem pai nem pai, deixar sob a responsabilidade das instituições de direitos humanos e dos conselhos titulares, com os mesmos direitos e responsabilidades.
- E de 18 anos pra cima - Prisão com trabalho e castigo.
Para o vereador, a partir de determinado momento, não há mais condição de recuperação.
O rapaz que roubou a moto e matou o senhor de 61 anos em Mossoró - disse o vereador Adão - deu uma entrevista reconhecendo seus crimes, inclusive outro assassinato e dizendo que já foi preso mais de 100 vezes.