A governadora eleita, Fátima Bezerra, tem todo direito de continuar celebrando e comemorando a sua vitória eleitoral do dia 28, mas, de uma coisa pode ter certeza - ou desce do palanque o mais depressa possível ou começa a decepcionar mais cedo do que poderia imaginar.
Digo isso, atiçado pela crítica de um amigo da comunidade do Golandim - em São Gonçalo, que ouviu e não gostou da entrevista que a governadora eleita concedeu, no começo desta noite, a jornalistas da 95 FM, aqui em Natal.
Infelizmente, não tive tempo de ouvir a entrevista, mas, pelo resumo que o amigo Dió me fez, entendo que ele está coberto de razão, na sua análise simples, mas sincera e verdadeira:
- Ficou repetindo o discurso da campanha, se gabando da votação obtida, da rejeição do povo às oligarquias, enfim: Ela continua como se ainda estivesse na campanha. Em cima do palanque.
- E mais - prosseguiu - Não deixava os jornalistas perguntarem.
Mas, é isso mesmo.
Que a senadora Fátima Bezerra obteve uma vitória eleitoral histórica, todo mundo já sabe. Ficar repetindo isso é gabolice, nada lhe acrescenta e, daqui a pouco, vai encher a paciência de quem a escuta.
O que o povo quer saber é: qual a expectativa que pode ter quanto à capacidade da nova gestão de mostrar - já no dia 1º de janeiro - que o governo mudou, principalmente, em áreas cruciais, como saúde e segurança pública.
Ela tem dois meses para cuidar disso. Se deixar o tempo passar, só celebrando, só festejando e não definir o que pode fazer no dia 1º de janeiro para o povo sentir que o governo mudou, tchau, tchau.
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