Numa entrevista transmitida ontem à noite, no programa Canal Livre - na Rede Bandeirantes - o governador eleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Partido Novo) afirmou que terá de apelar para o programa de ajuda financeira que o governo federal disponibiliza para os Estados em crise.
A contrapartida exigida não é brincadeira, mas segundo ele, Minas não terá outro caminho.
São quatro as principais exigências que os Estados precisam atender para fazer jus ao socorro federal:
1 - Ficam proibidos de aumentar o número de funcionários públicos.
2 - Reajuste salarial limitado à taxa de inflação.
3 - Apresentar um programa de privatizações
4 - Proibição de contratação de novos empréstimos.
O governador adiantou que, pelo orçamento do próximo ano, Minas terminará 2019 com um deficit fiscal de 12 bilhões de reais.
Ele ainda desconhece em toda extensão o quadro financeiro que vai receber, mas adiantou que, até agora, já existe um débito com os municípios da ordem de 10 bilhões de reais em decorrência do atraso no repasse de transferências constitucionais - especialmente do ICMS e do IPVA - que chega de 1 a 2 meses por município.
Segundo o jornal Estado de Minas, o governador informou nesta segunda-feira, em postagem no twitter, que se encontra em Oxford, na Inglaterra.
Por essa informação, a entrevista apresentada ontem na TV Band deve ter sido gravada.
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