Uma mesa redonda no auditório do Laboratório de Comunicação da UFRN, encerrou na tarde desta quarta-feira, 07 de novembro, a exposição “Memória afetiva do Rádio AM: trajetos tecnológicos”, coordenada pelo professor Hélcio Pacheco e o radialista Sílvio Henrique, iniciada no dia 22 de outubro. A data para o encerramento foi escolhida por nela ser comemorado o Dia do Radialista.
A mesa redonda contou com a participação de Francisco Moraes, Nilton Pires, Juliano Freire e Wellington Medeiros e foi aberta com a apresentação pelo representante do Grupo Comunicação, Cultura e Mídia, Jeferson Rocha, de uma pesquisa realizada sobre a transição do rádio AM para FM em nível nacional, destacando a mudança que acontece no rádio potiguar.
A memória do rádio AM dos anos 60 até o surgimento das FMs, foi amplamente exposta pelos participantes da mesa redonda, com Francisco Moraes detalhando a implantação da Emissora de Educação Rural, Nilton Pires com histórias especialmente do campo esportivo onde atuou, Juliano Freire sobre rádio Web na qual trabalha no Tribunal de Justiça e lembrando atuação em prefixos da capital e Wellington Medeiros chamando a atenção para dezenas de artigos que escreveu sobre rádio no Jornal de Hoje e inseridos no livro “Artigos para sempre” que distribuiu entre os presentes.
Exposição
Foram expostos materiais e equipamentos do acervo do Departamento de Comunicação Social da UFRN que serviram ao Laboratório de Rádio dos Cursos de Jornalismo e Radialismo, entre eles: Mesas de áudio, Microfones, Toca-discos, Cartucheiras, Áudio cassetes, Gravadores de fita magnética, Rádios de mesa à válvula e transistorizados, Válvulas de transmissores de rádio AM, Mini-Disc, Cassetes, Cartuchos e Vinis.
“O rádio AM está passando por uma transformação. Com a migração para a Frequência Modulada, inevitavelmente, a tendência será o fim de uma história de quase 100 anos de operação no Brasil nas ondas da Amplitude Modulada. Algumas rádios do Rio Grande do Norte já migraram e desativaram as transmissões em AM. Assim, o objetivo do projeto é expor o acervo tecnológico do Departamento de Comunicação Social da UFRN para que todos pudessem conhecer o aparato que caracteriza o funcionamento do Rádio AM. É mais um estímulo para que os alunos se interessem em ampliar a memória do rádio AM e sua história no cenário potiguar”, destacou Silvio Henrique idealizador da exposição que teve a supervisão do professor Hélcio Pacheco.
FOTO: DECOM/LABCOM
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