domingo, 20 de janeiro de 2019

Escritor homenageia Dom Costa e Monsenhor Lucas

O professor Carlos Roberto de Miranda Gomes dedicou o artigo número 8 da série que vem escrevendo no atual período de veraneio com o título geral de "Cartas de Cotovelo", a homenagens a dois nomes de grande respeitabilidade do clero norte-rio-grandense - o do falecido Dom Antônio Soares Costa e o do Monsenhor Lucas Batista Neto.
Passo a transcrever, em letras azuis, na íntegra o artigo de nº 8, com data de 18 de janeiro:

CARTAS DE COTOVELO 
(VERÃO DE 2018/2019)

Por: Carlos Roberto de Miranda Gomes (nº 08) 

Ao conferir as mensagens do dia através do “zap”, uma que me foi enviada pelo Dr. Carlos Dutra despertou a minha especial atenção. É uma reprodução de recentes informes da coluna de Vicente Serejo, no jornal Agora onde em notas sucessivas comenta atitudes desagradáveis contra o Monsenhor Lucas Batista, com a sua retirada da Igreja de Santo Agostinho de Hipona, onde realizava atividades pastorais de qualidade reconhecida, tal qual já ocorrera antes com a sua saída da Igreja de Santa Terezinha. 
Esse tema não é inusitado, pois já acontecido com outros vigários obreiros desta cidade presépio, haja vista o exemplo de Dom Costa, construtor da nossa Catedral, que terminou os seus dias na Congregação de Caruaru, nove anos depois de deixar a sua amada Natal, os seus incontáveis amigos e familiares.
A propósito, li neste veraneio o livro Dom Costa, de autoria do Cônego José Mário de Medeiros e Otto Euphásio de Santana, onde registram o constrangimento silencioso daquela criatura amada pelos natalenses.
Sem adentrar nas razões motivadoras das atitudes da administração Religiosa, prefiro apenas testemunhar a grandeza de espírito dos dois mensageiros de Deus, com os quais tive a feliz oportunidade de conviver num passado próximo com Dom Costa e contemporaneamente com Monsenhor Lucas.
Certamente que o valor de ambos permanecerá na lembrança dos seus discípulos e amigos e também da cidade como um todo, a orientar os caminhos dos novos sacerdotes, sobretudo nos momentos mais difíceis pelos quais atravessa o povo de Deus neste rincão sofrido do Nordeste.
Anseio a oportunidade de poder abraçar o estimado amigo Monsenhor Lucas e dizer da minha admiração pela sua obra e alegria da sua amizade.
Acredito que os desígnios do Criador chegarão para a compensação devida, a quem renunciou ao cotidiano da vida social para viver em dedicação aos necessitados de amor e fé.
 (Cotovelo/Natal, 18 de janeiro).

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