“Eu entendo o nervosismo do adversário, a insegurança do adversário, porque nós estamos conseguindo reunir lideranças do nosso Estado, com experiência, pessoas que governaram esse Estado e que podem me ajudar”, disse Henrique, em entrevista nesta sexta-feira ao Jornal Verdade, da Sim TV.
“Temos de lidar com a eleição de forma séria. Robinson sabe que ele conversou comigo e não foi apenas uma conversa. Por pouco, muito pouco, ele não está ao nosso lado, no nosso palanque. Se estivesse, seria acordão? Não dá mais para esse tipo de explicação, de meias-verdades”, complementou Henrique Alves.
De acordo com Henrique, é preciso esquecer o radicalismo político e focar nas proposições para melhorar o Estado. “Robinson anda dizendo que nem Alves e nem Maia, mas na eleição passada ele apoiou um Alves, Garibaldi, e um Maia, José Agripino, para o Senado. Há quatro anos ele ajudou a eleger um Alves e um Maia. Então, é preciso ter cuidado com essas contradições”, comparou.
A campanha, para Henrique, pelo momento do Rio Grande do Norte, de grave crise administrativa, com problemas na saúde, segurança, abastecimento de água, entre outros, precisa ter um tom propositivo. “Se vier esse debate, da baixaria e do desrespeito, estou pronto para enfrentar, mas não sei como o eleitor vai encarar. Porque eu vou discutir propostas, vou apresentar projetos para o Rio Grande do Norte”, disse.
Nessa perspectiva, fazer da eleição uma guerra é prejudicial ao Rio Grande do Norte. “Venho dizer aqui mais uma vez: eleição não é uma guerra não. E quem está dizendo isso é quem já fez da eleição uma guerra. Se a eleição é uma guerra, depois não há vencedor, há sobrevivente. Todo mutilado e sem autoridade, sem liderança para governar. Eu aprendi, eu mudei”, analisa.
O candidato falou também com otimismo sobre a largada da candidatura ao Governo, onde todas as pesquisas mostram a preferência do eleitorado pelo nome de Henrique. “Estou satisfeito com meus 38%, 39%, que as pesquisas mostram. Temos quase 40% numa eleição que ainda está começando. As pessoas só terão o envolvimento emocional com a campanha a partir do programa de televisão. Se Deus quiser conseguiremos conquistar ainda mais o apoio do eleitor, a partir do voto crítico, com consciência, para chegar ao Governo do Estado”, falou.
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