Na noite desta terça-feira, 19, depois de participar do debate promovido pelo Fórum Potiguar da Cultura, o deputado Henrique Alves, candidato a governador pela coligação União pela Mudança, fez uma espécie de viagem no tempo. Foi a um encontro com famílias que moram na zona norte de Natal, convocado por amigos e eleitores que o acompanham há desde o início da sua vida pública.
Benivaldo Azevedo, Jorge Maurício e Genildo Andrade se juntaram para chamar os amigos, vizinhos e correligionários para promover um encontro com o candidato a governador. Foi muito mais do que um encontro com Henrique candidato ao Governo. Foi um encontro com o amigo e deputado a quem acompanham desde o início de sua caminhada na política, desde o tempo em que o velho MDB cabia num Fusquinha.
Benivaldo Azevedo, que ganhou um abraço do amigo e uma homenagem do deputado em quem votou, pela primeira vez, há 44 anos, chamou os amigos, os parentes, os vizinhos “Foi uma forma de juntar os antigos bacuraus”, afirma, ao seu lado, Jorge Maurício, vice-presidente do PSC em Natal.
Todos eles tem muitas histórias para contar. Mas ninguém está na estrada há mais tempo que seu Leonel das Rocas, como gosta de ser chamado. Ao lado da mulher, ele conta que votou em Aluizio Alves, pela primeira vez, em 1952. E recorre à memória para lembrar que se filiou ao então MDB em 6 de março de 1976. “Dos onze mandatos que Henrique tem de deputado eu votei nele em dez. Em apenas uma eleição eu não votei nele, porque votei no próprio Aluizio”, conta, sem esconder a emoção.
O local do encontro de Henrique com velhos amigos e novos eleitores foi numa espécie de condomínio familiar no conjunto Panatis. São 14 casas, ocupadas por membros da mesma família. Henrique lembrou das enormes dificuldades dos primeiros anos da vida pública, quando pegou a estrada para manter acesa a chama despertada pelo pai Aluizio Alves. Hoje, 44 anos depois, ele disse ter finalmente descoberto porque os mais velhos, que o procuram para mostrar broches, retratos antigos e cartazes, ainda amam e cultuam a memória do ex-governador.
“Meu pai dizia em casa e na rua, nos palanques, nos comícios, nos encontros com o povo, que governo foi feito para os pobres, que rico não precisa de governo”, lembra, emocionado, o candidato da coligação União pela Mudança. “Rico só precisa que o governo não o atrapalhe, para que ele possa continuar trabalhando e produzindo, gerando trabalho e renda. Pois eu digo a vocês que estou pronto, me preparei para ser um bom governador, se não do mesmo tamanho que Aluizio, porque isso é impossíve, mas um governador que traga as mudanças, que faça o Rio Grande do Norte voltar a caminhar e tenha as portas abertas em Brasília”, declarou.
Do encontro na Zona Norte também participaram a candidata ao Senado da coligação, Wilma de Faria, o deputado Agnelo Alves, o jornalista e ex-secretário da Prefeitura de Natal Sávio Hackradt e o ex-vereador Adenúbio Melo, todos candidatos às eleições proporcionais.
É de Sávio, um jornalista bastante experiente e que até bem pouco tempo era chefe do Gabinete Civil do prefeito Carlos Eduardo, uma declaração que resume o momento que o eleitorado potiguar viverá no dia 5 de outubro: “O Rio Grande do Norte precisa de algo muito simples: trabalho e experiência. Quem tem trabalho e experiência, tem prestígio. E o Rio Grande do Norte tem essa pessoa, que é o deputado Henrique Eduardo Alves, que vai precisar de uma boa equipe e apoio no Legislativo para levantar o Rio Grande do Norte, assim como o prefeito Carlos Eduardo está fazendo em Natal”. Fotos: Tiago Lima.
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