quinta-feira, 14 de março de 2019

É preciso barrar o vício de legislar em causa própria

Infelizmente a elite brasileira não se cansa de castigar a parcela mais necessitada da população que é formada por pais e mães de família que estão desempregados e pela classe trabalhadora de baixa renda.
Esses coitados não tem direito a nada, enquanto pra elite nada falta.
Quem é a elite? 
Pra mim, a elite são as classes privilegiadas - os políticos - que aprovam as leis; o ministério público, que fiscaliza a sua aplicação; e os juízes que julgam os conflitos.
Pra esses, nada tem limite quando é pro seu próprio bem.
Se querem um aumento para os seus salários - eles mesmo aprovam, sem as limitações naturais que apresentam, quando o pleito, quando o pedido, é da classe mais baixa - Falta de dinheiro, tem lei de responsabilidade fiscal, e tem as dificuldades econômicas para impedir. .
Nos últimos dias, por mais de uma vez, em diferentes rodas de conversa, ouvi ser abordada a questão do décimo terceiro aprovado, recentemente, para os deputados estaduais, com efeito retroativo há não sei quantos anos.
Isso, prá mim, é uma aberração, é um escárnio, mas, como é para grandes, eles argumentam que tudo foi feito dentro da lei - e deve ter sido mesmo - e nós temos que nos calar, porque na realidade, boa parte da legislação brasileira foi feita, cirurgicamente, só para beneficiar os grandes.
O pior, amigo, é que isso é assim hoje, vai continuar sendo amanhã e - como se dizia nas igrejas - pelos séculos sem fim, amém.
Na minha visão, só existe um jeito de botar um ponto final nesse paraíso do marajalato, dos grandes, da elite - É uma lei que transforme em crime todo ato de legislação em causa própria.
Ou seja - quando um grande quiser um benefício para sí - este benefício só pode ser aprovado se beneficiar a todos, começando, aliás, pelos menores, pelos mais pequenos.
Só depois de todos os pequenos serem beneficiados por um direito é que o mesmo direito poderia chegar aos grandes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentários críticos sem identificação não serão aceitos.