O deputado federal eleito Rogério Marinho criticou a falta de liberdade a que o Brasil está submetido atualmente.
Em artigo de opinião publicado nesta segunda-feira (05) n'O Jornal de Hoje, o futuro parlamentar, atual presidente de honra do PSDB no Rio Grande do Norte, considera que "o Mensalão e o Petrolão foram o método para submeter o Parlamento à vontade soberana do Executivo".
Além disso, seguiu o tucano, o PT defende a regulação da mídia, faz doutrinação política no sistema de ensino e impede o controle do cidadão a informações que deveriam ser públicas.
"Há uma crescente e escandalosa ameaça à liberdade de aprender no país", disse.
Confira o texto na íntegra:
Democracia e Liberdade
Rogério Marinho
Presidente de honra do PSDB e Deputado Federal eleito
No dia 19 de dezembro, o PSDB do Rio Grande do Norte promoveu seminário para discutir a conjuntura política nacional, a reforma política e as diferenças essenciais entre o PSDB e o partido que nos governa. Felizmente, o clima do seminário foi de intenso e rico debate. Ressalta-se a preocupação por parte da plateia com o futuro do país, em especial, com a consistência de nossa democracia e a garantia de nossas liberdades.
Compartilhamos a opinião de que a existência de uma oposição livre e responsável é condição necessária para o equilíbrio democrático do Brasil. Acreditamos que só a democracia plena faz prosperar a Nação e impede o avanço de forças totalitárias, que estão sempre à espreita.
Vale a pena pontuarmos algumas características do PT que justificam o temor expresso por cidadãos em todos os cantos deste país e em nosso Seminário Democracia e Liberdade. Ao longo de 12 anos de poder, as ações mostraram o caráter totalitário e antidemocrático deste partido político. Houve a sistemática tentativa de exercer a submissão dos demais poderes ao poder Executivo. O Mensalão e o Petrolão foram o método para submeter o Parlamento à vontade soberana do Executivo. O aparelhamento das instituições e o enfrentamento de decisões judiciais por autoridades políticas, como no caso do Mensalão, demonstraram o desrespeito reservado pelo PT às instituições garantidoras da democracia.
Ademais, não satisfeitos com ataques à independência dos poderes, o PT não faz segredo do seu desejo de implantar a regulação estatal dos meios de comunicação, ou, em outros termos, o controle e a censura. A tal democratização dos meios de comunicação é um termo cínico para disfarçar a vontade deles em censurar e criminalizar a opinião pública contrária aos seus projetos. Parecem não suportar o livre exercício da opinião política e as investidas investigadoras da imprensa nos desmandos dos que ocupam o poder no Brasil.
O partido escreve em seus documentos, de forma aberta, que é seu projeto o exercício da hegemonia política e cultural, ou seja, o completo domínio da sociedade. Para isto se tornar realidade há uma política deliberada de doutrinação e manipulação da história através de uma educação com forte viés ideológico que tenta reescrever e deturpar a História da formação de nosso País, faz ainda infiltração partidária e controla o financiamento das organizações da sociedade civil. São conhecidos os braços do PT na sociedade: centrais sindicais, movimento de estudantes, MST, ONGs, e entidades sindicais, dentre outras organizações.
É a doutrinação petista da pré-escola à pós-graduação, que pode ser atestada nos livros didáticos sob o controle do MEC, nos currículos das universidades e nos testes nacionais como o Enem. Há uma crescente e escandalosa ameaça à liberdade de aprender no país.
Por fim, assistimos, com temor, o crescente controle do acesso do cidadão à informação governamental. Até agora não foram divulgadas as notas médias da Prova Brasil 2013 (teste do MEC que mede a proficiência dos nossos estudantes), os dados que mostram o aumento de desmatamento e no número de miseráveis foram adiados até o final da Campanha para não Prejudicar a reeleição de Dilma numa demonstração clara de manipulação e maquiagem de dados e estatísticas governamentais que já tornou-se notória e corriqueira, mudaram a LDO para esconder o déficit orçamentário, há mudanças constantes de metodologias na coleta de dados sobre inflação e desemprego e sistemática omissão e controle ideológico e eleitoral das informações públicas. Ficaram famosos os casos de intervenção imperial da Presidente em órgãos como o IPEA e o IBGE.
Acreditamos que o constante desrespeito às liberdades é a tentativa dos que governam o Brasil de fundir o poder político e o poder econômico, alcançando o poder total. Sabemos que uma oposição vigorosa poderá fazer voltar a racionalidade política necessária para barrar o ímpeto totalitário daqueles que se sentem donos de Nosso País e devolvê-lo aos seus legítimos proprietários: O povo Brasileiro.
Texto encaminhado pela assessoria do deputado Rogério Marinho.
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