Gostaria de estar enganado.
Mas, a impressão que a governadora Fátima me passa neste primeiro mês de governo é que, apesar de suas boas intenções, ela continua perdida.
Me parece claro que o período de transição não foi bem utilizado.
Tanto é que, agora, 30 dias depois da posse, a governadora ainda quer sair por aí, atrás de bancos particulares para saber qual deles se dispõe a pagar mais que a Caixa ou o Banco do Brasil pela folha de pagamento dos servidores estaduais.
Tudo isso - e muito mais - poderia ter sido feito com calma no período de transição.
Tentar fazer agora é como procurar pegar um transporte depois que já saiu da parada.
E olhe que isso é o mínimo.
Pior é o que ocorre na saúde - os hospitais públicos superlotados e enfrentando desabastecimento.
Na segurança, o quadro não é menos grave - apesar do aceno de recursos prometidos pelo governo federal, fora mais de 50 milhões que já estão aí, prontos para serem aplicados no sistema penitenciário.
O certo é - como o transporte que já saiu da parada - quem está correndo é o tempo. O primeiro dos 48 meses do governo Fátima já se passou e tudo continua como antes - ou pior - no quartel de "abrantes" - como reconhece o provérbio popular..
Caso ela não acorde, dê um grito, bata na mesa e dê uma virada, quando despertar, será tarde.
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