Considero uma injustiça qualquer atitude, qualquer gesto da governadora Fátima Bezerra que resulte em criar dificuldades políticas para o vice-prefeito de São Gonçalo, Eraldo Paiva.
Ao contrário de outros que só se aproximaram do PT para se beneficiar, Eraldo, sua família e amigos seguraram a barra pesada do PT nos tempos de adversidade.
Não é justo agora, ver as suas asas cortadas pela governadora para abrir espaço a espertalhões.
Isso significaria uma demonstração explícita de ingratidão por parte da governadora Fátima Bezerra.
Ela que tanto proclama a dureza da luta que enfrentou e que diz se orgulhar da origem popular que carrega, não pode virar as costas para quem, dentro do seu partido teve a mesma origem, as mesmas convicções e está ao seu lado desde que pisou, pela primeira vez o solo potiguar, .
Caso essa indicação se concretize, que confiança outros seguidores da governadora poderiam ter?
Todos passariam a se sentir numa fila na qual a maior dúvida estaria na consciência de cada um: "Quem poderá ser a próxima vítima?"
Claro, a governadora tem todo direito de procurar ampliar a sua base de apoio oferecendo espaços a, digamos, novos adeptos, mas sem hostilizar e menosprezar aliados históricos.
Pelo contrário.
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