Confesso a minha ignorância.
Até a posse, pouco tinha ouvido falar sobre o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ministro-chefe da Secretaria de Governo.
Surpreendi-me com a sua fala logo no dia em que assumiu.
Inclusive, no próprio dia, registrei aqui no blog: "Governo Bolsonaro declara-se aberto aos movimentos sociais e à oposição".
Um general, com fama consolidada em comando de guerra, ministro-chefe da secretaria de governo, assumir dizendo isso numa gestão onde o que se vê e o que se ouve é o próprio presidente praticamente preconizando a extinção de adversários - causou-me surpresa.
Uma surpresa bastante positiva.
Logo imaginei cheio de esperança: Ele não está dizendo isso "de graça", nem exclusivamente externando um pensamento pessoal isolado. Na verdade, entendo, o que diz deve refletir o pensamento e a vontade do presidente.
O que o general Santos Cruz anunciou, no ato de posse e diante do presidente, era tão sério - que ele não poderia, em nenhuma hipótese, estar falando sozinho e só por si próprio.
Essa minha impressão pode ser considerada ingênua, inclusive pela maioria dos poucos que me lêem. Mas, tenho a esperança de que seja procedente por uma constatação: A "intolerância" que o presidente revela vejo como uma reação natural à forma como sempre os adversários o trataram na atividade política. Com desdém, com desapreço e nojo.
Hoje, acabo de ler uma entrevista do general Santos Cruz no portal UOL a qual só me fez consolidar minha impressão inicial. O texto é assinado pelo jornalista Luís Kawaguti.
O ministro-chefe da secretaria de governo, dá à administração Bolsonaro um norte de bom senso, serenidade, grandeza política e lucidez.
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