Todo governo que começa merece uma trégua.
Especialmente num Estado quebrado como se encontra o Rio Grande do Norte.
Tá certo que houve todo um período de transição durante o qual o governo Fátima deveria ter se preparado para enfrentar a realidade.
Mas, seria exigir demais.
A perspectiva de poder deslumbra tanto, embriaga tanto, que as pessoas nem vêm o tempo da transição passar. Não apenas as pessoas do governo Fátima. Com raras exceções tem sido assim com todos os governos que começam.
Por isso assumem, ainda embriagadas e deslumbradas, mas, literalmente, sem saber o que fazer.
De qualquer forma (va lá), na sexta-feira, dia 4, três dias depois de tomar posse, o governo Fátima anunciou que, já na segunda-feira, dia 7, daria uma palavra sobre pagamento dos servidores.
Tal anúncio, é preciso que a governadora saiba, foi recebido de forma muito positiva - eu diria até - esperançosa, por servidores que, há vários meses, não sabem o que é receber em dia o pagamento do seu salário.
- Pelo menos isso. No tempo de Robinson era até proibido tocar nesse assunto - disse-me um amigo servidor.
Ou seja: Todos aguardam o que a governadora terá a dizer na segunda-feira.
E posso adiantar: Será uma grande decepção, se a palavra da governadora - ou de quem por ela falar - não for aquela que os servidores precisam ouvir.
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