Segundo ele, sua filha, Claudenize Marques Coelho, encontra-se matriculada na Escola Estadual em Tempo Integral Alfredo Mesquita Filho, localizada na zona urbana do município, mas está encontrando dificuldades para fazer com que a estudante frequente a unidade de ensino, devido à falta de transporte escolar.
Moisés de Oliveira está tirando do seu bolso cerca de R$ 20,00 por dia para que Claudenize possa se deslocar até a escola, distante 30 km de sua casa.
Mencionou que a direção do Alfredo Mesquita lhe informou que foi solicitado a inclusão da sua comunidade nas rotas do transporte escolar. Porém, devido a uma questão contratual entre a Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (SEEC) e a empresa vencedora da licitação, não será possível atender a reivindicação.
Mesmo havendo uma escola no distrito de Traíras, que fica próximo à sua comunidade, o agricultor não quer que sua filha estude na Escola Estadual de Traíras por dois motivos que o estimularam: por funcionar apenas no turno noturno, devido o perigo gerado pela questão da violência; e por ouvir dizer que a Escola Alfredo Mesquita tem o melhor ensino por ser em tempo integral.
“É um descaso contra a educação. Acho que o Governo do Estado em si, através da SEEC, deveria ter mais compromisso, até mesmo para cumprir a Constituição Federal que nos rege, que é um direito do cidadão e dever do Estado”, citou o agricultor.
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