Será de propósito?
O governo Fátima Bezerra está inviabilizando o funcionamento da Escola de Tempo Integral.
O funcionamento previsto da escola de tempo integral se estende das 7,30 às 17 horas. São 9 horas e meia. Direto. Horário corrido, portanto.
Mas, o transporte escolar que as atende, só vai no período da tarde.
E mais: Com um roteiro estabelecido pelos burocratas da Secretaria de Educação em Natal, que desconhecem a realidade de cada escola. Fizeram o roteiro sem ouvir a direção de cada escola. Simplesmente com base no roteiro do ano anterior.
E agora, depois de reclamações generalizadas, a burocracia respode que não pode fazer nada, pois o roteiro foi estabelecido em contrato.
Temos aí, no mínimo, três problemas, conforme está acontecendo na Escola de Tempo Integral Alfredo Mesquita Filho, em Macaíba, onde a maioria dos alunos reside na zona rural, não só de Macaíba, mas de municípios vizinhos, inclusive São Gonçalo.
O primeiro - Alguns alunos moram em comunidades não incluídas no roteiro estabelecido pelos burocratas e, assim, independente da distância, se não quiserem perder a aula, precisam ir pra escola e voltar pra casa a pé.
Segundo - Outra parte dos alunos prefere prefere perder as atividades matutinas e só vai pra escola na parte da tarde, aproveitando o ônibus pra ir e voltar.
Terceiro - Parte substancial dos alunos aproveita o descaso do governo para ficar na rua. Ou seja: é obrigado a deixar de estudar por falta de transporte.
Não sei se o mesmo problema ocorre em outros municípios.
Mas, também não acredito que esse castigo esteja sendo imposto, somente, aos alunos de Macaíba.
De qualquer forma, considero essa atitude do governo absolutamente injustificável, criminosa, até. E, sinceramente, não acredito que isso tenha chegado ao conhecimento da governadora Fátima.
Mas, como governadora, ou ela toma uma providência ou passará a ser conhecida, mesmo sendo professora, como coveira da escola de tempo integral no Rio Grande do Norte.
Há quem diga que esses problemas estão sendo provocados deliberadamente, como forma de boicotar uma experiência exitosa do governo anterior, sob a condução da ex-secretária de Educação, professora Cláudia Santa Rosa.
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