Estou pronto pra dar graças a Deus se estiver equivocado, mas a impressão que o sentimento popular me transmite é de que já existe um certo desencanto por parte de muitos eleitores que votaram no presidente Jair Bolsonaro.
Com as exceções naturais, o presidente até formou uma respeitável equipe de auxiliares.
Mas, ele próprio parece não ter compreendido a dimensão da responsabilidade que buscou nas urnas e, mais do que isso, não demonstra perceber diferença alguma entre as três situações de vida que atravessou e atravessa do ano passado prá cá - a de candidato a presidente da República, a de presidente da República eleito e a de presidente da República em pleno exercício do mandato.
As diferenças são enormes, especialmente, em matéria de responsabilidade.
Tem gente que pode até achar bonito um presidente ficar dizendo besteiras e bobagens nas redes sociais, um presidente que não deixa sem resposta qualquer ataque besta da oposição; um presidente que faz questão de demonstrar que tem uma certa dependência do carinho, da atenção, da "inteligência" e da presença dos seus filhos em torno de si. Tudo bem. Mas, não é por aí.
Agindo assim, o presidente, simplesmente, está fazendo o que a oposição quer. Que ele fracasse, que ele não saia do canto, que ele não cuide do que prometeu cuidar.
A oposição descobriu que presidente não tem o controle das próprias emoções e está fazendo dele o que bem quer e entende: "gato e sapato" - como se diz na linguagem popular.
Ora, tá na cara que, continuando assim, em vez de melhorar o Brasil, como prometeu na campanha - Bolsonaro contribui para o Brasil piorar.
Deus tenha piedade de todos nós, inclusive do nosso presidente.
Que ele dê um freio de arrumação no seu governo e comece a aproveitar cada minuto das 24 horas do seu dia, integralmente, cuidando de trabalhar para melhorar a vida do Brasil e dos brasileiros como prometeu.
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