terça-feira, 28 de julho de 2015

Casa do Estudante continua clamando por socorro e ganha um bom advogado

Em mensagem que postou no Facebook, o jurista Carlos D Miranda Gomes externa preocupação com o quadro atual da Casa do Estudante.
Sua preocupação está alicerçada no silêncio que paira sobre o assunto, "depois dos movimentos alvissareiros de ajuda, liderados pela deputada Cristiane Dantas e da realização de duas proveitosas reuniões".
A questão não voltou a ser discutida depois que o Ministério Público apresentou uma proposta de TAC e esta não foi aprovada.

Creio que está faltando bom senso - expressa o professor.

Mais adiante ele assinala que está "profundamente decepcionado e muito triste" em razão de ter se oferecido para ajudar no que fosse possível, mas já não tem a mesma força física de outras jornadas, nem prestígio para encontrar uma saída.
Contudo, Carlos D Miranda acentua que não é de fugir da luta e convoca as instituições de direitos humanos, OAB-RN, Ministério Público, Poder legislativo, Igrejas, Clubes de Serviço e, "particularmente, o espírito público dos estudantes, diretamente ou através de suas escolas e faculdades.
E apela:

- Vamos resolver este problema, pela sua importância para a posteridade.

Abaixo, passo a transcrever, na íntegra, a nota postada no Facebook pelo professor Carlos D Miranda Gomes:


RECUO INEXPLICÁVEL
Depois dos movimentos alvissareiros de ajuda às Casas dos Estudantes do Rio Grande do Norte, liderados pela Deputada Cristiane Dantas e da realização de duas proveitosas reuniões, começamos a sentir um silêncio pairando sobre o assunto.
O representante do Ministério Público apresentou uma proposta de TAC que não foi aprovada, mas que receberam sugestões de alteração de algumas cláusulas, mormente aquelas em que se entregaria o patrimônio das Casas em troca de alguma segurança, sendo substituída por uma espécie de cessão de uso de parte dos prédios em contrapartida de reparos e garantia de fornecimento de alimentação aos residentes e não residentes, além de outras medidas indispensáveis e recadastramento. O substituto legal do Parquet vem ventilando a possibilidade de cancelamento da proposta de TAC.
Creio que está faltando bom senso. O que os estudantes querem é que se acrescente ao termo de ajustamento de conduta algo que lhe garanta a terceira refeição e segurança. É bem menos do que se faz pelos apenados do Estado, que nada têm a dar, senão repetidos prejuízos aos cofres públicos.
Estou vendo uma verdadeira revoada de responsabilidades, pois não aconteceu a providência determinada pelo Doutor Luciano Ramos (recadastramento), a Casa continua a abrigar estranhos e cada vez mais diminuir os seus moradores.
Afinal, num país de tantos tipos de "bolsas" bem que se poderia criar mais uma "Bolsa Estudante do Futuro" onde se viabilizasse alguma esperança para esse segmento que representa potencialmente a riqueza do Brasil.
Também não compreendo o pífio empenho dos Direitos Humanos para ficar ao lado dos estudantes, dando algum alento e até intermediando providências.
Estou profundamente decepcionado e muito triste em razão de ter me oferecido para ajudar no que fosse possível, mas não tenho mais a mesma força física de outras jornadas, nem prestígio para encontrar uma saída.
Não sou de fugir da luta e gostaria de ser recebido por alguém para conversarmos sobre o assunto. Tenho apreço pelos estudantes da minha terra e sei que eles sempre foram pioneiros nos movimentos mais importantes da vida nacional e não será agora que os esqueceremos. Eu juro que não sou candidato a nada e a minha luta é exclusivamente por amor ao próximo.
Apelo para a OAB/RN, Ministério Público, Poder Legislativo, Igrejas, Clubes de Serviços e particularmente para os Parlamentares e, em especial para o espírito público dos estudantes de todo o Estado, diretamente ou através das suas Escolas e Faculdades. VAMOS RESOLVER ESTE PROBLEMA, PELA SUA IMPORTÂNCIA PARA A POSTERIDADE.

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