Numa entrevista à BBC-Brasil, o pesquisador brasileiro e doutor em educação, José Eustáquio Romão, afirmou que "Paulo Freire nunca foi aplicado na educação brasileira (...) Ele entra nas universidades como frase de efeito, como título de biblioteca, nome de salão".
A única exceção, constata-se na entrevista, foi a experiência executada em Angicos, no Rio Grande do Norte, nos anos 60, governo Aluizio Alves.
O pesquisador faz duas referências a isso:
A primeira:
"Ele foi um dos primeiros a ser preso pelos militares, em abril de 1964, (...) após o sucesso da sua experiência de alfabetização de camponeses no Rio Grande do Norte em 1963".
A segunda:
"Fui a Angicos no sertão do Rio Grande do Norte, porque lá, Paulo Freire com um grupo de estudantes - nenhum deles de educação - alfabetizou primeiro, uma turma de 30,e, no final, 300 camponeses. Por que hoje a gente começa com uma turma de 30 adultos e termina com 3? Por que eles não aguentam o curso?"
E prossegue:
- Consegui conversar com os alfabetizados daquela época. Eu saí convencido de que, se aplicarmos hoje o que fizeram lá, acabamos com o analfabetismo no Brasil em um ano.
CLIQUE AQUI para ler a entrevista completa no site da BBC-Brasil
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